O seguro cobre o sumiço do aparelho ou a quebra da tela? Tire essas e outras dúvidas para não ser surpreendido na hora do aperto.

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10 Coisas que você precisa fazer ao contratar um seguro para smartphone

Na hora do aperto, muita gente descobre que a cobertura das seguras não inclui furtos simples, por exemplo, como aponta o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Logo abaixo estamos dando dicas para não ser pego de surpresa ao contratar esse seguro.

1 – PESQUISE A REPUTAÇÃO DA SEGURADORA POR TRÁS DA OFERTA NA LOJA

O seguro de smartphone pode ser contratado na loja que vendeu o aparelho, na operadora da sua linha, com uma corretora de seguros ou direto em algumas seguradoras. Várias delas, porém só vendem o seguro através das varejistas parceiras.

Quando a loja ou operadora oferecem o produto, assim que você compra seu smartphone, é importante saber quem é a seguradora que está por trás da oferta. “Geralmente são empresas de grande porte, mas é preciso ter certeza que a seguradora é regulada pela Susep”, recomenda a técnica Gisele Rodrigues, Especialista em seguros da associação de consumidores Proteste.

Para isso, acesse o site da Susep, que regula o mercado de seguros. Outra dica é procurar reclamações de consumidores na internet, em sites como o Reclame aqui e Consumidor.gov.br.

2 – PREFIRA CONTRATAR O SEGURO SE O APARELHO FOR NOVO

Várias seguradoras não cobrem celulares que têm mais de um ano. O que pode acontecer é o seu seguro ser renovado, diante de um novo pagamento. Por isso, se optar por adquirir o seguro, faça enquanto o aparelho ainda é novo.

3 – COMPARE OS PREÇOS ENTRE SEGURADORAS E APÓLICES

O seguro para smartphone é precificado a partir de uma porcentagem sobre o valor do aparelho. Ou seja, quanto mais caro o celular, maior o preço da garantia. As coberturas incluídas na apólice e o endereço do consumidor também interferem na precificação.

Na Seguradora Porto Seguro, o valor do seguro para celular chega a 20% do valor do aparelho.

O mesmo seguro pode ter uma grande diferença de preço, segundo o Idec. “Em caso geral, quanto mais caro o aparelho, mais o seguro compensa para o consumidor. Mas para valer a pena, depende muito da cobertura contratada”, orienta o advogado do Idec Christian Printes.

4 – Confira o valor da franquia e o período de carência

Normalmente os seguros para celular têm franquia, ou seja, o consumidor tem que pagar uma porcentagem do valor do aparelho ou do conserto se precisar acionar a apólice. Na Porto Seguro por exemplo, a franquia é de até 25% do valor do aparelho dependendo da cobertura.

É essencial você conhecer essas regras, para evitar surpresas se precisar acionar o seguro e não prejudicar o orçamento. Outra dica é conferir se há carência, um período inicial em que o consumidor não pode acionar a apólice se algo acontecer com o aparelho. Alguns planos têm carência de 30 dias, segundo a Proteste.

5 – Saiba se o seguro cobre roubo e furto qualificado, danos acidentais ou os dois

A maioria dos seguros para smartphones cobre apenas roubo e furto qualificado. Isso significa que a apólice não cobre furtos simples, como o sumiço do celular dentro da bolsa no ônibus ou de cima da mesa do restaurante, sem deixar algum dano aparente.

É preciso haver uma evidência de que algum estranho teve aceso ao celular, como um rasgo na bolsa. É importante que o consumidor entenda que o seguro não dá cobertura quando o aparelho simplesmente some.

Esse é um dos pontos mais polêmicos do seguro de celular, que costuma pegar consumidores de surpresa. Por isso, é importante entender exatamente o que você está contratando.

Segundo as seguradora, o custo do seguro ficaria inviável para consumidores se o furto simples fosse incluído nas coberturas, já que ocorrências aumentariam significativamente.

Outras coberturas incluem danos acidentais ao aparelho, como a quebra da tela, desde que não haja responsabilidade do usuário no acidente. Mas é essencial observar os detalhes da apólice. Nem todas as coberturas incluem queda na piscina, que entraria dentro da cobertura por danos por qualquer tipo de líquido, por exemplo.

6 – Avalie se você prefere receber um aparelho ou dinheiro como indenização

Algumas seguradoras dão um celular novo para o consumidor como indenização. Outras reembolsam o valor do aparelho ou do conserto, depois de um orçamento feito em uma assistência técnica autorizada.

Avalie o que é melhor para você e observe essa condição no contrato. Exija que o prazo estabelecido para recebera indenização seja cumprido.

7 – Pesquise alternativas ao seguro

Há outras formar de proteção para quem perde o celular por roubo, furto ou acidente. Entre elas, a própria garantia do aparelho fornecida pela marca.

8 – Faça boletim ocorrência, se o celular foi roubado ou furtado

Se acontecer um sinistro, como  o mercado segurador chama a ocorrência, é importante o consumidor ter provas para mostrar à seguradora. Se for um roubo ou um furto, é preciso fazer um boletim de ocorrência para poder acionar a apólice contratada.

9 – Guarde a nota fiscal do aparelho

Guardar a nota fiscal original do celular também é essencial para poder acionar o seguro. É nela que estão registrados o modelo e o preço do smartphone, para seguradora conferir a indenização que você receberá.

10 – Seja honesto ao acionar o seguro

Qualquer omissão de informação ou mentira sobre o sinistro pode impedir que você acione a apólice. Por isso, seja o mais claro possível.

Fonte: Exame/Set 2022.

Fonte imagem: Imagem de Pexels por Pixabay

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