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Qual o rendimento da previdência complementar?

Qual o rendimento da previdência complementar?

Qual o rendimento da previdência privada?
Pessoas foto criado por gpointstudio – br.freepik.com

Todo mundo que investe está em busca de rendimentos, entendendo a dimensão dos riscos de cada aplicação. Esta lógica não é diferente para quem está avaliando uma previdência complementar. Mas como saber se este é o tipo de investimento para você?

A primeira coisa é ter clareza que o rendimento da previdência complementar é uma equação. Além dos rendimentos do fundo em si, outros coeficientes como as taxas e a tabela de tributação, por exemplo, influenciam no resultado real.

Neste conteúdo iremos explicar como funciona o rendimento da previdência complementar e se esse investimento é mesmo adequado para você. Acompanhe!

O que é previdência complementar?

Também conhecida como previdência complementar, a previdência complementar é uma aplicação financeira. Nela você tem a liberdade de decidir o valor, a periodicidade e quantidade de anos que deseja contribuir.

Sua tranquilidade para sustentar o padrão de vida desejado no futuro será proporcional aos aportes realizados ao longo dos anos. Quanto maior o investimento, maior o retorno.

Lembre-se que o rendimento da previdência complementar é de um investimento de longo prazo, ganhando força através de juros compostos.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E PREVIDÊNCIA SOCIAL?

A previdência complementar

 não tem nenhuma ligação com a previdência social (INSS) e uma série de características marcam as diferenças entre elas. Vamos apontar aqui as mais relevantes que não podem passar despercebidas na sua avaliação.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

A previdência social é um seguro social para garantir subsistência ao trabalhador em diversos casos, sendo a aposentadoria um deles. Essa assistência também se estende a afastamento por gravidez, acidentes e doenças.

O sistema é gerido pelo Ministério da Previdência Social e funciona por um regime conhecido como repartição simples, onde a contribuição dos atuais usuários, formam a renda dos que estão aposentados. O modelo sofreu recentemente um reforma e outras devem ocorrer ao longo dos anos.

Apenas o trabalhador com carteira assinada é inscrito automaticamente na Previdência Social, e os aportes são debitados diretamente em seu salário de forma compulsória.

Quem é autônomo ou não tem renda própria, como estudantes ou donas de casa, também podem participar e contribuir por meio de uma guia de pagamento. O interessado deve se informar para entender como sua situação pode ser enquadrada e cuidar para que o processo aconteça corretamente.

Um ponto de atenção na previdência social é que o valor deste benefício é limitado. O teto gira em torno de R$ 6 mil. Mesmo sendo sua contribuição maior que este valor, o retorno não poderá ser superior, ao contrário do rendimento da previdência complementar.

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Para entender o rendimento da previdência complementar, é necessário entender como ela funciona e quais possibilidade para  o investidor. Entenda mais:

  • Como dito acima, o investidor pode definir o valor e a periodicidade que deseja investir. A vantagem é que, caso precise suspender os aportes, pode fazê-lo sem perda no que acumulou.
  • A previdência complementar oferece fundos para diferentes perfis de investidor. Há opções conservadoras, mas existem muitos fundos para perfis moderados e arrojados.
  • A regulamentação do setor permite investir até 70% do capital em ações ou ativos de renda variável – diversificação que se tornou um atrativo importante para o atual cenário de juros baixos do país.
  • O investidor pode fazer a portabilidade de sua previdência migrando para outro fundo ou mesmo para outra instituição sem custos em caso de qualquer insatisfação ou ajuste no planejamento.
  • O valor sacado no final do período contratado não precisa, obrigatoriamente, ser usado para aposentadoria. O valor pode ser usado para quitar uma casa, fazer uma viagem, investir na educação dos filhos ou netos.
  • O saque do valor pode ser feito a qualquer momento, apesar de não ser recomendado o resgate no curto prazo. Você vai entender mais sobre isso no próximo item onde vamos abordar as tabelas de tributação e os planos de previdência possíveis.

Além do rendimento da previdência complementar e desses fatores que marcam a flexibilidade e o traço de liberdade que oferece este investimento, a previdência complementar também é isenta do imposto semestral presente nos outros fundos abertos. Esta é apenas a primeira, dentre outras vantagens fiscais.

Afinal, qual o rendimento da previdência complementar?

Quando falamos sobre o rendimento da  previdência complementar, é importante entender que esse valor varia conforme a instituição administradora e a volatilidade do mercado. É preciso pesquisar, comparar e fazer algumas simulações, além de observar o resultado histórico do fundo.  

Mas como falamos no início, a rentabilidade da previdência é uma equação e, neste item, vamos explicar dois outros coeficientes essenciais. 

Ao escolher um plano de previdência você deverá decidir por um regime de tributação. Existem duas possibilidades: 

Tabela progressiva 

Este regime de tributação segue a mesma tabela que incide sobre salários, aluguéis e outras rendas tributáveis. Os resgates sofrem incidência de uma alíquota de 15% na fonte e no IR de Ajuste Anual os valores são conciliados conforme a tabela progressiva abaixo. 

Essa conciliação é feita sobre a soma de toda sua renda tributável. Quanto maior o recebimento, maior a tributação. 

Salário Desconto Parcela a deduzir 
Até R$ 1.903,98 0% R$ 0 
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80 
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15% R$ 354,8 
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13 
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36 

 Tabela regressiva 

Este regime de tributação estimula o investimento a longo prazo, reduzindo o imposto quanto maior o tempo do investimento. O maior atrativo está para a alíquota cobrada acima de 10 anos (10%). 

Veja como fica a relação entre o tempo de investimento e a alíquota de imposto cobrada: 

– até 2 anos — 35% 

– de 2 a 4 anos — 30% 

– de 4 a 6 anos — 25% 

– de 6 a 8 anos — 20% 

– de 8 a 10 anos — 15% 

– acima de 10 anos — 10% 

Repare como o planejamento é importante na escolha do regime tributário de forma a evitar que a rentabilidade da previdência seja corroída pelo imposto de renda. 

Agora vamos conhecer mais um coeficiente essencial nessa equação: os planos de previdência. 

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) 

O PGBL é indicado para quem faz declaração de imposto de renda completa, podendo o investidor deduzir os investimentos da previdência, num limite de até 12% de sua renda bruta anual. É importante sinalizar que nesta modalidade a alíquota de IR incide sobre todo o valor resgatado (acumulado + rentabilidade). 

Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 

O VGBL é indicado para quem é isento ou faz a declaração simplificada do IR. Nesta modalidade não é permitido dedução do Imposto de Renda, mas o desconto no resgate incide somente sobre o valor dos rendimentos, nada sobre o acumulado. 

Para se conseguir a melhor rentabilidade de uma previdência complementar é preciso analisar esses fatores e equalizar o melhor cenário, gerando, assim, o melhor resultado. 

Além de conhecer as vantagens fiscais de cada plano de previdência, existe um outro coeficiente que não pode ser deixado de lado: as taxas. 

Quais as taxas do plano de previdência complementar? 

Quando falamos de itens que trazem impactos no rendimento da previdência complementar, as taxas sempre aparecem entre elas.

  •  Taxa de administração: como qualquer outro fundo de investimento, a previdência complementar conta com a gestão de um profissional especializado em aplicações financeiras, comandando os investimentos e garantindo a rentabilidade do investimento. Esta taxa remunera o gestor do fundo e seu valor é cobrado por ano.  
  •  Taxa de carregamento: Apesar de praticamente extinta no mercado de previdência complementar, esta taxa é cobrada a cada aporte realizado, visandocobrir custos administrativos.  

As duas taxas citadas acima são as mais comuns. Porém, antes de contratar uma previdência confira também se existe alguma outra taxa como a taxa de saída (cobrada quando há resgates ou até mesmo portabilidade) e a taxa de performance, cobrada quando o fundo entregar resultados superiores ao prometido. 

Quer encontrar o melhor rendimento da previdência complementar? Pesquise a fundo e questione sobre os resultados prometidos, além das taxas e os impostos. Busque uma alocação inteligente de recursos, afinal de contas, estamos tratando do seu futuro. 

Fonte: Blog Icatu Seguros / Out 2021.

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