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Seguro de vida é plano de risco que mais cresce em razão da violência

O número de homicídios no Brasil bateu seu recorde histórico em 2016, chegando a 62,5 mil ocorrências ao ano, segundo o Atlas da Violência 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quase 26% superior em relação a uma década atrás, o índice é uma das razões mais expressivas do aumento na contratação de coberturas de risco pelo brasileiro, de acordo com o especialista Cláudio Moreira, fundador da Melhor Seguros.

Houve um crescimento de aproximadamente 24% no prêmio direto (valor das contratações) para seguros de vida individuais entre janeiro e novembro do ano passado, totalizando uma arrecadação que ultrapassou os R$ 3,2 bilhões. No mesmo período de 2017, o acumulado foi de R$ 2,6 bilhões, conforme aponta um levantamento da FenaPrevi, com base em dados da Susep. “O medo de deixar os filhos desamparados durante a faculdade, o cônjuge sem meios para reestruturar a vida ou até mesmo um integrante de um casal LGBTQ+ que não esteja legalmente casado sem recursos, são alguns dos motores desse mercado”, afirma Moreira.

Além do individual, o seguro de vida em grupo e a prestamista também apresentaram crescimentos expressivos: 6% e 20%, respectivamente. “O primeiro é voltado a funcionários de empresas, associações e sindicatos em caso de invalidez ou falecimento – natural ou causado por algum acidente; já o segundo, é direcionado à quitação de dívidas, principalmente financiamentos de veículos e imóveis”, explica o especialista. Ambas as modalidades de vida e a prestamista correspondem, juntas, a 69% do prêmio direto acumulado em 2018, que soma R$ 34,4 bilhões.

Por outro lado, os planos de risco não são voltados exclusivamente a casos de falecimento, mas também permitem que o segurado possa se resguardar financeiramente em vida. “Há contratos que cobrem até doze tipos de doenças graves ou que impeçam o indivíduo de seguir carreira. Uma vez comprovado o diagnóstico, a indenização é feita em vida”, diz. Entre essas doenças estão necessidade de transplante de órgãos, ataque cardíaco e todos os tipos de câncer. 

“É recomendável, inclusive, que as mulheres contratem esse tipo de seguro em específico, devido aos altos índices de câncer de mama no Brasil”, lembra Moreira. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo da doença representa 29% dos novos casos a cada ano no país.

Fonte: CQCS/Mar 2019.

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